Segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013,
Jéssica Marçal
Da Redação/cançao nova
Pontifícias Obras Missionárias
Padre Estêvão espera que o Simpósio seja uma oportunidade para articular os especialistas em torno das discussões sobre missiologia
Começa nesta segunda-feira, 25, em Brasília, o 2º Simpósio de Missiologia. O evento promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) em parceria com a Rede Ecumênica Latino-Americana de Missiólogos e Missiológas (RELAMI) tem como tema: “A teologia para uma missão no contexto atual da América Latina”.
O mestre em Missiologia e diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti, sx, explicou que um dos objetivos do evento é organizar o discurso sobre a missão com pessoas que se dedicam a este estudo, para que seja possível esclarecer e delimitar o que de fato é uma ação missionária.
Outra proposta do encontro, segundo ele, é reunir os especialistas da área de missiologia, ou seja, da teologia da missão, presentes no Brasil para promover uma integração entre eles. A partir disso, a intenção é criar uma espécie de associação que possa se reunir com certa frequência e aprofundar temas especificamente ligados à missão.
Para entender a importância de tais discussões, o sacerdote alertou para o risco que se corre de fazer confusão no sentido de pensar que agora não é mais preciso anunciar o Evangelho porque Deus está em todo lugar, o que, segundo ele, é uma posição errada.
“Nós precisamos encontrar o caminho que nos permita ser fiéis ao mandato de Jesus e ao mesmo tempo enfrentar as questões, as perguntas que o mundo de hoje faz à Igreja”.
O tema
Com relação ao tema central escolhido para as discussões, que é referente à missão no atual contexto da América Latina, padre Estêvão informou que, na verdade, este é um ponto para dar início à caminhada. Ele explicou que, após o Concílio Vaticano II, a América Latina teve uma “história bonita” de Igreja, que trouxe novidades para o tipo de missão que a Igreja vem fazendo.
“Vamos refletir um pouso sobre isso, sobre as contribuições dessa caminhada e também sobre os seus limites, para ver como, daqui pra frente, podemos fazer uma teologia da missão a partir da experiência que nós temos aqui na América Latina”, disse.
E o Concílio Vaticano II é o que vai permear todas as discussões do Simpósio. Sobre as contribuições desse grande evento da Igreja para o campo da missiologia, padre Estêvão destacou como principal mudança a maneira de ver a missão. Segundo ele, o Concílio marcou muito mais o fato de que a missão é a natureza da Igreja.
“Refletir a missão sobre este ponto de vista adquire toda outra dimensão. A missão não é apenas atividade de um ou de outro que a Igreja pode ou não fazer, mas é o seu próprio jeito de ser, é participar da vida de Deus que é o primeiro grande missionário”.
Expectativas
O Simpósio começa hoje e termina nesta sexta-feira, 1. Estão sendo esperadas cerca de 50 pessoas, quase todos especialistas, mestres ou doutoras de teologia, que vão participar de duas conferências por dia e grupos de estudos para debater sobre os temas demarcados.
De acordo com o diretor do CCM, a expectativa é que as pessoas possam se animar com esse trabalho, fazendo uma espécie de rede de missiólogos. “Para organizar um pouco todos esses pensamentos, precisamos articular o nosso pessoal. E esperamos que esse Simpósio possa contribuir para isso”.
O mestre em Missiologia e diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti, sx, explicou que um dos objetivos do evento é organizar o discurso sobre a missão com pessoas que se dedicam a este estudo, para que seja possível esclarecer e delimitar o que de fato é uma ação missionária.
Outra proposta do encontro, segundo ele, é reunir os especialistas da área de missiologia, ou seja, da teologia da missão, presentes no Brasil para promover uma integração entre eles. A partir disso, a intenção é criar uma espécie de associação que possa se reunir com certa frequência e aprofundar temas especificamente ligados à missão.
Para entender a importância de tais discussões, o sacerdote alertou para o risco que se corre de fazer confusão no sentido de pensar que agora não é mais preciso anunciar o Evangelho porque Deus está em todo lugar, o que, segundo ele, é uma posição errada.
“Nós precisamos encontrar o caminho que nos permita ser fiéis ao mandato de Jesus e ao mesmo tempo enfrentar as questões, as perguntas que o mundo de hoje faz à Igreja”.
O tema
Com relação ao tema central escolhido para as discussões, que é referente à missão no atual contexto da América Latina, padre Estêvão informou que, na verdade, este é um ponto para dar início à caminhada. Ele explicou que, após o Concílio Vaticano II, a América Latina teve uma “história bonita” de Igreja, que trouxe novidades para o tipo de missão que a Igreja vem fazendo.
“Vamos refletir um pouso sobre isso, sobre as contribuições dessa caminhada e também sobre os seus limites, para ver como, daqui pra frente, podemos fazer uma teologia da missão a partir da experiência que nós temos aqui na América Latina”, disse.
E o Concílio Vaticano II é o que vai permear todas as discussões do Simpósio. Sobre as contribuições desse grande evento da Igreja para o campo da missiologia, padre Estêvão destacou como principal mudança a maneira de ver a missão. Segundo ele, o Concílio marcou muito mais o fato de que a missão é a natureza da Igreja.
“Refletir a missão sobre este ponto de vista adquire toda outra dimensão. A missão não é apenas atividade de um ou de outro que a Igreja pode ou não fazer, mas é o seu próprio jeito de ser, é participar da vida de Deus que é o primeiro grande missionário”.
Expectativas
O Simpósio começa hoje e termina nesta sexta-feira, 1. Estão sendo esperadas cerca de 50 pessoas, quase todos especialistas, mestres ou doutoras de teologia, que vão participar de duas conferências por dia e grupos de estudos para debater sobre os temas demarcados.
De acordo com o diretor do CCM, a expectativa é que as pessoas possam se animar com esse trabalho, fazendo uma espécie de rede de missiólogos. “Para organizar um pouco todos esses pensamentos, precisamos articular o nosso pessoal. E esperamos que esse Simpósio possa contribuir para isso”.